10 de fev. de 2015

Enarmonika – Duality (EP)

Independente
Nota 9,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia




Fazer Symphonic Metal no Brasil nunca é algo muito simples. Primeiro, sabemos que a predominância do gênero já se foi; segundo, exige que o grupo tenha ótimos músicos; e terceiro, muita vontade, daquela que é inquebrável diante de todas as dificuldades em que a cena metálica é predominantemente voltada a estilos mais extremos. Mas ao mesmo tempo, é prazeroso demais dar de cara com um trabalho tão bom como o do quinteto ENARMONIKA, pois o EP “Duality” é uma mostra fenomenal de como a banda pode render.

Antes de tudo, este grupo vindo de Florianópolis (SC), é bem ousado, arriscando o uso de violinos e violoncelos como uma constante em meio à guitarras distorcidas e com timbres bem gordurosos, baixo e bateria em uma base rítmica bem pesada, e vocalizações femininas vigorosas (que usam bastante de timbres mais normais, nada de vozes operísticas constantes em nossos ouvidos) contrastando com alguns vocais masculinos normais e outros mais extremos, fora a inserção de partes orquestrais em suas músicas, adaptadas para baixo e guitarras. Sim, o grupo procura ter uma identidade bem deles, e acabam mostrando que vão chegar lá.

A qualidade sonora do EP é caprichada, verdade seja dita, sem deixar de dar peso nos momentos em que a banda necessita. Mas é incrível como está clara a ponto de se reconhecer violino e violoncelo separadamente de guitarras e baixo. E isso em um disco independente! É incrível ver o nível que atingiram aqui.

Enarmonika
Belos arranjos, dinâmica instrumental que beira a perfeição, e tudo muito bem organizado e sem exageros técnicos. Não, o trabalho do ENARMONIKA se baseia no conjunto como um todo.

“Flesh” abre o EP, introduzida por violinos, mas ganhando o peso dos riffs da guitarra e da base rítmica, mas se mostra uma canção multifacetada, cheia de muitas nuances operísticas lindas, com vocais se alternando em momentos preciosos. Em “Palavras ao Vento”, vemos a banda pegar mais pesado, graças à um trabalho irrepreensível da base rítmica, mas os inserts operísticos/clássicos fazem a diferença, com momentos mais suaves belíssimos, onde violinos, violoncelo e vocais operísticos mostram o quanto podem ser seminais para o gênero. A pesada e intensa “Beauty in Black” tem um jeitão quase de Metal tradicional, com riffs e baixo fazendo um trabalho ótimo. Fechando, temos “Schnell”, outra bela canção, aliando momentos pesados e etéreos muito bem, onde surgem belos acordes de guitarras limpas, sendo a base perfeita para os lindos vocais femininos. Até mesmo castanholas estão presentes, sem destoar o clima pesado da música.

O ENARMONIKA mostra que tem potencial para mudar as regras do jogo dentro do Symphonic Metal, justamente por não aceitar ser um clones de grandes nomes já consagrados. Não, este quinteto vai ganhar calos, experiência e ser grande, pois potencial para ir longe, ele possui, e muito.



Músicas:

01. Flesh
02. Palavras ao Vento
03. Beauty in Black
04. Schnell


Banda:


Carla Domingues – Vocais, baixo
Vitor Sabag – Guitarras 
Iva Giracca – Violino 
Daniel Galvão – Violoncelo, vocais
Gabriel Porto – Bateria 


Contatos:

Iamí – Luz e Sombra (CD)

Independente
Nota 9,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia



O Black Metal brasileiro é como um diamante. Não se pode nunca fazer previsões do que uma banda está se propondo a fazer. Muitas usam um insight mais cru e obscuro, buscando elementos mais primordiais da SWOBM (Second Wave of Black Metal, um termo ao este autor usa para descrever as bandas do gênero surgidas no início da década de 90), e nisso, conseguem fazer música em alto nível, como o IAMÍ, que na cara e na coragem, acaba de lançar seu primeiro álbum, “Luz e Sombra”.

A música é crua e soturna, como as bandas da SWOBM do Black Metal são, mas aglutina alguns aspectos do Depressive Black Metal, soando introspectivo e denso, criando assim uma personalidade bem única. A despeito de seu um projeto no estilo “One Man Band”, nem por isso deixa de ter méritos, muito pelo contrário: vocais rasgados e ríspidos a extremo, guitarras em riffs insanos ou em belos dedilhados limpos, baixo e bateria seguros em uma base rítmica forte e consistente, teclados criando aquela atmosfera soturna e opressiva única. Sim, o IAMÍ é bem diferente do que estamos acostumados, e por isso, tem uma personalidade forte. É como se o ANCIENT antigo, da época do “Svartalvheim” encontrasse o BURZUM do “Det Som Engang Var” e “Hvis Lyset Tar Oss”, mas com personalidade.

A produção é bem crua, não há como negar. Mas não torna o trabalho tosco, ou seja, você vai conseguir compreender o que é tocado sem problemas, mas terá a sujeira obrigatória que bandas nessa linha precisam (sim, PRECISAM!) ter. Senão fosse assim, a música soaria deslocada ou vazia de seu propósito: criar música pesada, soturna, mas de bom gosto.

Íami
O mais interessante é que o IAMÍ procurar focar suas energias em uma música não tão veloz assim, mais focada em uma climática bem mais opressiva e depressiva, mas com uma riqueza de arranjos um pouco incomum na SWOBM. Sim, se repararem direito, a música aqui está longe de ser simplista, mesmo porque grande parte das canções transcende os 5 minutos de duração (somente “Lamento” dura menos que isso, pouco mais do que três minutos). Mas não se preocupem: não vão nem mesmo perceber a passagem do tempo.

O álbum já abre com uma música bem diversificada, que é “Crença Profana”, composta de partes mais ríspidas e outras mais introspectivas (e as guitarras se saem bem em ambas, tendo como aliados os teclados, muito bem postados e sem serem orquestrações gigantescas. Aqui, o básico ajuda bem mais), seguida de “Lamento”, mais ríspida, direta e agressiva, mostrando um trabalho muito bom dos vocais. Em “Rito Iniciático”, voltamos a ter uma música mais opressiva e crua, mas onde o clima mais depressivo está presente o tempo todo, com algumas boas variações rítmicas, mostrando que baixo e bateria, mesmo tocando de forma simples, são aliados da música da banda, e não apenas uma base para guitarras e vocais. Tocada inteiramente por teclados bem depressivos, criando a atmosfera bem opressiva e quase Ambient, temos “Orvalho do Crepúsculo”, que precede a arrastada, dura e bruta “Cura e Magia”, que evoca bastante aquela mesma climática densa e primordial do BURZUM, mas que ganha certa adrenalina mais próxima ao final, com riffs à lá MAYHEM em sua fase mais importante (ou seja, a fase de “De Mysteriis Dom Sathanas”). Fechando, o colosso de quase 20 minutos de duração, “Quietude”, outra longa instrumental de teclados bem atmosférica.

Não podemos negar que “Luz e Sombra” não é um trabalho de difícil compreensão para muitos, mas a essência do Black Metal pulsa na música do grupo, logo, espero que todo bom fã do gênero dê uma ouvida e aprecie sem moderação alguma, mas em sua completitude.



Músicas:

01. Crença Profana
02. Lamento
03. Rito Iniciático
04. Orvalho do Crepúsculo
05. Cura e Magia
06. Quietude


Banda:

Rômulo – Todos os instrumentos, vocais


Contatos:

Warshipper: CD de estreia disponível para venda





Já está disponível o CD físico de “Worshippers of Doom”, debut EP da banda Warshipper. O CD foi lançado pela banda de forma independente, contando com apoio do selo paulista Lab 6. 
"Woshippers of Doom" foi gravado em Sorocaba por Jr Jacques, David Dias e Ricardo Rodrigues no estúdio Ponto Sonnoro (Hutt, Hellish War) e mixado por Jr. Jacques. O material tem masterização de Brendan Duffey (Torture Squad, Angra, Dr. Sin, Claustrofobia) realizada no Norcal Studio, em São Paulo.


O EP conta com as participações especiais de Adriano Perfetto, ex-vocalista/guitarrista da banda Bywar e André Evaristo, guitarrista/vocalista do Torture Squad que cantou na integra uma segunda versão para a música “Absence of Colors”.

Para adquirir o CD, basta entrar em contato com a banda através do email: warshipper@live.com

O valor é de R$ 17,00, com frete incluso para todo o país.

PS.: A banda oferece preços diferenciados para compras por atacado. Consulte-os.

O tracklist do CD “Worshippers of Doom” é:

01. Into the Dystopia
02. Warshipper
03. ...and the Darkness Calls
04. The Theatrical Dissection
05. Autumn Mist
06. Paranormal Connection - feat. Adriano Perfetto
07. Absence of Colors – The Obsolete
08. Absence of Colors (Blackned Version) - feat. André Evaristo



Fonte: Lux Press
Assessoria de Imprensa

Homenagem a Paulo Schroeber




A campanha nacional de doação de órgãos, "Escrevendo Outra Canção", liderada pela família do eterno e saudoso guitarrista Paulo Schroeber (ex-ALMAh), juntamente com Selma Alves e Sigryd Bagon, ganhou uma música, já em fase final de produção, a fim de representar o projeto, onde o intuito é fazer um apelo ao assunto em questão, aproveitando, também, a oportunidade em homenagear o guitarrista, falecido em março de 2014.

A letra do single, intitulada "Salve Uma Vida", foi composta por Marcelo Beckenkamp, que atua na área de marketing há sete anos, e idealizador do novo metal opera brasileiro, WATERGHOST. Além do letrista, o produtor Hugo Lopes fica responsável pelas melodias e arranjos.

A canção conta com participações de músicos nacionais já consagrados na cena mundial e escolhidos pelas qualidades interpretativas e técnico-musicais. São eles:

Vocais:

André Anheiser Ferrari (ex-Eyes of Shiva; atual Mr. Ego e Waterghost);
Diana Ungaro (NoWay);
Gus Monsanto (ex-Adágio e Revolution Renaissance; atual Marmor);
Gui Antonioli (Tierramystica e Waterghost);
Michel Marcos (X Empire);
Neno Fernando (ex-Eterna; atual Maestra);
Rodrigo Cafundó (Angels Holocaust);
Thiago Bianchi (Noturnall e Shaman).


Guitarras:

Hugo Lopes;
Isa Nielsen (Detonator e as Musas do Metal);
Johnny Moraes (Hevilan);
Thiago Oliveira (Seventh Seal);
Vandré Nascimento (ex-Madgator; atual Maestra).


Teclado:

Flávio Sallin (Waterghost);


Baixo:

Toni Laet (Inheritance);


Bateria:

Anderson Soares (Dark Avenger).


Em tempo: No dia 28 de fevereiro, as idealizadoras da campanha estarão no Hemocentro do Hospital das Clínicas, em São Paulo, realizando a doação coletiva com o apoio de todos que fazem parte da cena metal.

Para conhecer mais sobre a campanha e como se tornar um doador, participe dos canais de comunicação:




Encéfalo: novo logo e planos para o futuro




Depois de anunciar o rompimento com o antigo vocalista por diferenças na direção musical, o ENCÉFALO mostra um pouco mais de sua nova cara.

Além das novas fotos de divulgação a banda apresenta também se novo logo que, segundo a banda, “mostra com mais exatidão a nova proposta e direcionamento do Encéfalo”. O novo logo ficou a cargo do artista Illy Domingos.


Conforme noticiado, o lineup, a princípio, será mantido como um trio com o baixista Henrique Monteiro assumindo os vocais. Completam o time o guitarrista Laílton Souza e o baterista Rodrigo Falconieri.

A banda seguirá com o lançamento do álbum ‘Die To Kill’, segundo da carreira, e que ainda conta com os vocais e guitarras de Álex e logo deve anunciar as primeiras datas de shows com a nova formação.


Sites Relacionados:



Fonte: Metal Media

Nowrong: abrindo agenda 2015 e apresentando novos planos




Depois de uma pausa para o vocalista Dio Madlock cuidar da saúde, uma das grandes promessas desta nova geração do Metal nacional está novamente disponível para shows por todo o Brasil.

Estamos falando do NOWRONG, que com seu primeiro registro oficial, ‘Prognostic Of A Great Disaster’, lançado no início do ano passado pulou de “mero desconhecido” para uma das grandes esperanças da música pesada neste país.

Outro dos motivos de todo o burburinho, além da qualidade das composições, foi a sempre energética presença de palco do grupo, algo que chamou a atenção e destacou o grupo entre toda a multidão de bandas que surge todos os anos.

Agora o NOWRONG volta a disponibilizar seus shows para todo o Brasil e está disponível para negociação. Produtores e donos de casa de shows que se interessarem, podem entrar em contato pelo e-mail: nowrong.band@gmail.com

Lembrando que a versão física de ‘Prognostic Of A Great Disaster’ está à venda diretamente com a banda ou na Loja Virtual da Shinigami pelo link: http://goo.gl/P4aeIX

No final do ano passado a banda também disponibilizou um videoclipe para a música ‘End Of Question’. O clipe foi produzido e dirigido por Leonardo Ronqui (vocalista do Nuestro Odio) e conta ainda com a atriz Thiene Garrido.

Ressaltando que o trabalho audiovisual conta com imagens que podem ser perturbadoras para algumas pessoas.

Contato para shows e merchandise: nowrong.band@gmail.com

Sites Relacionados:



Fonte: Metal Media

Feartone: banda mandando um “Sermão”





“Sermão: substantivo masculino. Do latim sermonis. Admoestação em tom severo; repreensão, descompostura.”

‘Sermão’ também é o título do novo lyric video do FEARTONE, trabalho com tom pesado e de reprovação, assim com um verdadeiro “sermão”. A música também serve como single de trabalho do EP ‘Vícios’, lançado ao mesmo tempo e disponível para download gratuito no mesmo link do lyric video:


‘Vícios’ foi produzido por Adair Daufembach, que já gravou bandas como Project46, John Wayne, Aquiles Priester, Tony MacAlpine, Hangar, Pray for Mercy, entre outras. Já a capa ficou por conta do artista Hugo Silva (Abacrombie Ink).


A banda já está disponível para shows em todo o território brasileiro. Produtores interessados podem entrar em contato pelo e-mail: contato.feartone@gmail.com

Sites relacionados:

Fonte: Metal Media

Haaley Alves : Efetivação de tecladista para Tour 2015




Bom dia Amigos,Fãs,e todos que nos acompanham.

Depois de alguns longos dias de descanso voltamos as atividades com todo gás do mundo e isso devemos a todos vocês.

Diante disso estamos aqui para fazer um dos vários anúncios dessa temporada 2015 da "The Call Tour" de divulgação do EP da banda Haaley Alves 

A primeira é a confirmação e efetivação do Tecladista Matheus Botelho para o time.

Seja muito bem vindo a nossa família,estamos muito felizes com sua presença.

E que venham grandes Frutos

Contatos:

instagram: @Haaleyalves



Fonte: Lex Metalis

Dark Avenger: baterista Anderson Soares participa de homenagem a Paulo Schroeber




O baterista da banda DARK AVENGER, Anderson Soares, é um dos convidados especiais de uma campanha nacional de doação de órgãos e também de uma música em homenagem ao guitarrista Paulo Schroeber (ex-Almah).

“Foi uma honra ser convidado para este projeto em homenagem ao Paulo, que sempre foi um grande guitarrista e uma excelente pessoa acima de tudo. Queremos lembrar seu legado e conscientizar as pessoas o quanto é importante a doação de órgãos pode ajudar o próximo sempre”, disse Anderson Soares.


A campanha nacional de doação de órgãos, “Escrevendo Outra Canção”, liderada pela família do eterno e saudoso guitarrista Paulo Schroeber (ex-Almah), juntamente com Selma Alves e Sigryd Bagon, ganhou uma música, já em fase final de produção, a fim de representar o projeto, onde o intuito é fazer um apelo ao assunto em questão, aproveitando, também, a oportunidade em homenagear o guitarrista, falecido em março de 2014.

A letra do single, intitulada “Salve Uma Vida”, foi composta por Marcelo Beckenkamp, que atua na área de Marketing há sete anos, e idealizador do novo metal opera brasileiro, WATERGHOST. Além do letrista, o produtor Hugo Lopes fica responsável pelas melodias e arranjos. A faixa deve ser divulgada em março de 2015.

A canção conta com participações de músicos nacionais já consagrados na cena mundial e escolhidos pelas qualidades interpretativas e técnico-musicais. São eles:

Vocal:
André Anheiser Ferrari (ex-Eyes of Shiva; atual Mr. Ego e Waterghost)
Diana Ungaro (NoWay)
Gus Monsanto (ex-Adágio e Revolution Renaissance; atual Marmor)
Gui Antonioli (Tierramystica e Waterghost)
Michel Marcos (X Empire)
Neno Fernando (ex-Eterna; atual Maestra)
Rodrigo Cafundó (Angels Holocaust)
Thiago Bianchi (Noturnall e Shaman)

Guitarras:
Hugo Lopes
Isa Nielsen (Detonator e as Musas do Metal)
Johnny Moraes (Hevilan)
Thiago Oliveira (Seventh Seal)
Vandré Nascimento (Madgator)

Teclados:
Flávio Sallin (Waterghost)

Baixo:
Ederson Prado (ex-Burning In Hell)

Bateria:
Anderson Soares (Dark Avenger)

Em tempo: No dia 28 de fevereiro, as idealizadoras da campanha estarão no Hemocentro do Hospital das Clínicas, em São Paulo, realizando a doação coletiva com o apoio de todos que fazem parte da cena metal.

Para conhecer mais sobre a campanha e como se tornar um doador, participe dos canais de comunicação:




Fonte: TRM Press

Rod Rossi: 'ícone anime de origem Metal volta às raízes com CD solo'



Todos sabem da ligação de Edu Falaschi com os eventos Anime, e sobre os temas que ele ja gravou para o desenho Cavaleiros do Zodíaco como o clássico "Pegasus Fantasy", que era constantemente solicitado pelo público nos shows do Angra, e até mesmo durante o show do Almah no último "Rock in Rio". Hoje, além de cantar no Almah e participar com frequência de eventos anime por todo Brasil, Edu Falaschi também integra o projeto "Cavaleiros do Zodíaco In Concert", ao lado dos também cantores Ricardo Cruz, Larissa Tassi e o carioca Rod Rossi, responsável por formar esse grupo.

Talvez você ainda não esteja familiarizado com o nome Rod Rossi, mas com certeza já escutou algo na voz dele. Rod Rossi cresceu influenciado pelas grandes vozes do Heavy Metal, AOR e Hard Rock dos anos 80, e também R&B, soul e o verdadeiro funk music. Em 2005, ele lançou um EP com a banda Thorn, com quem mais tarde chegou a gravar também um CD, do qual foram lançados apenas alguns singles em formato online, com participações de nomes como Ricardo Confessori (ex-Angra, Shaman) e Zack Stevens (Circle II Circle, ex-Savatage). Com o Thorn, se apresentou em casas importantes como Hard Rock Café, Bar do tom e Século XXI, todas no Rio de Janeiro.

Em 2008, buscando uma carreira solo, gravou o álbum "Come Full Circle", que acabou não sendo lançado, já que nessa mesma época sua trajetória mudaria drasticamente. "Em meio às dificuldades para lançar o álbum, os animes acabaram acontecendo e eu segui por outro caminho. Se tornou um disco perdido, mas eu gosto bastante dele e devo tocar as músicas ao vivo", explica Rossi, se referindo à mudança de planos diante do sucesso repentino de sua gravação do tema de "Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas", no mesmo ano. A partir daí, o universo anime se rendeu a ele, e vieram mais tarde gravações dos temas de "Dragon Ball Kai" (2010) e "Cavaleiros do Zodíaco: Ômega" (2012 - 2015), e apresentações por todas as partes do Brasil, incluindo grandes festivais como Anime Friends (SP) e Sana Fest (CE).

Com toda sua experiência e reconhecimento, Rod Rossi teve então a ideia de formar o "Cavaleiros do Zodíaco In Concert", onde, junto de Edu Falaschi, leva a bandeira Heavy Metal para os palcos dos animes no Brasil. Formado há apenas um ano, com os cantores que gravaram os temas oficiais do desenho no Brasil, o grupo já se apresentou em casas como Carioca Club (SP), Music Hall (BH) e, recentemente, no Anima Recife (PE) e no Sana Fest em Fortaleza (CE), totalizando uma plateia de mais de 30mil pessoas num único final de semana. 

No momento, Rod Rossi está em estúdio com o produtor Renato Tribuzy, registrando o primeiro CD oficial de sua carreira solo, "Rec/All". O álbum, que seguramente agradará fãs de anime e Heavy Metal, contará com a presença de músicos de bandas consagradas, como o próprio Tribuzy. As baterias foram gravadas por Marcelo Moreira (Almah), contando com a participação do guitarrista e produtor Roy Z (Bruce Dickinson, Halford) em uma das faixas, e do guitarrista Davis Ramay (Nordheim / Tribuzy), que já acompanhou músicos como Joe Lynn Turner (ex-Deep Purple, Rainbow, Yngwie Malmsteen), Tony Martin (Black Sabbath), John Lawton (Uriah Heep), Ted Polley (Danger Danger) e em breve fará uma tour ao lado de Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden). "Eu nunca deixei de ouvir meus grandes ídolos internacionais e nacionais do Rock/Metal, mas ter meu disco produzido pelo Renato Tribuzy me reapromixou a essa sonoridade mais pesada. Estou muito orgulhoso com as gravações e empolgado pelas participações especiais, todas de músicos que eu admiro e que, se tudo der certo e eles toparem, estarão comigo na estrada. O material está bastante variado, e irá agradar desde fãs de Journey, Hard e Metal, a fãs de anime. Até porque, o público anime adora Metal!", conclui Rod Rossi.

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Marty Friedman: São José dos Campos é confirmado na rota de sua Brazilian Tour





A tour brasileira do guitarrista Marty Friedman que atualmente está em promoção de seu novo CD "Inferno" tem uma nova cidade confirmada, e o guitarrista passará por São José dos Campos dia 30/MARÇO no Hocus Pocus Studio & Café.

Até o momento 18 cidades estão confirmadas para receber o lendário guitarrista que fez história no Megadeth e Cacophony.

Confiram as cidades confirmadas:

06/03 - Volta Redonda (RJ)
07/03 - Vila Velha (ES)
08/03 - Rio de Janeiro (RJ)
10/03 - Juiz de Fora (MG)
12/03 - Fortaleza (CE)
13/03 - Natal (RN)
14/03 - Caruaru (PE)
15/03 - Serrinha (BA)
19/03 - Araraquara (SP)
20/03 - Limeira (SP) 
21/03 - São Paulo (SP)
22/03 - Porto Alegre (RS)
24/03 - Sorocaba (SP) 
26/03 - Londrina (PR)
27/03 - Maringá (PR)
28/03 - Curitiba (PR)
29/03 - Ponta Grossa (PR)
30/03 - São José dos Campos (SP)

O guitarrista Douglas Jen do SupreMa foi selecionado para fazer abertura do evento, assim como em outras nove cidades já anunciadas.

Os ingressos com Meet and Greet para o workshow de São José dos Campos já começaram a serem vendidos online e em breve os ingressos de pista estarão nos pontos de venda.

SERVIÇO:
Marty Friedman - Workshow em São José dos Campos SP
Data: 30/MAR/2015
Horário: a partir das 19h
Local: Hocus Pocus Studio & Café
Rua Paraibuna, 838 JD. São Dimas, São José dos Campos, SP
Abertura: Douglas Jen

Produção: Hocus Pocus Studio & Café

1º Lote Pista R$50
1º Lote Pista + Meet & Greet R$100

2º Lote Pista + Meet & Greet R$120

Ingressos Online:

Pontos de Venda:

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:
Art Rock Camisetas - Shopping Centro
Art Rock Camisetas - Shopping Centervale
Art Rock Camisetas - Shopping Vale Sul
Rock Combate (Family Cyco) - Rua Humaitá, 116 Centro

JACAREÍ:
Art Rock Camisetas - Shopping Jacareí

TAUBATÉ:
Beco do Disco - Rua Dr Souza Alves, 525 Centro



Morfolk - ...Until Death (CD)

Independente
Nota 9,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia



Algumas bandas brasileiras deveriam ter seu nome reverenciado dento do underground devido tanto à sua resistência (na questão de continuarem sempre, contra todas as dificuldades) como pela autenticidade de sua música, e também serem aquelas que sempre dão força aos mais jovens. E em São Paulo, mais precisamente em São José dos Campos (SP), existe um titã, uma instituição: o quinteto de Death Metal MORFOLK, na ativa há 25 anos, e que chega agora com seu quarto álbum, o destruidor de ouvidos “...Until Death”.

O grupo, como é de conhecimento de muitos, é comprometido até os dentes com o Death Metal mais tradicional, logo, não esperem deles inovações ou experimentalismos. Mas como pedir a um veterano que seja diferente disso? Aqui, a música da banda transpira honestidade e brutalidade. Vocais guturais entremeados por gritos rasgados, riffs de guitarra extremante brutos (mas empolgantes) e solos extremamente distorcidos e doentios, baixo e bateria mostrando um trabalho pesado e com boa técnica. Ou seja, em termos de música, o quinteto prefere uma música sólida e mais de raiz, mas nem por isso isenta de qualidade.

Produzido pelo próprio quinteto com a ajuda de Leandro Queiroz (que ainda mixou e masterizou o disco), podemos dizer que a banda está com uma sonoridade satisfatória, aliando peso, brutalidade e clareza nas devidas medidas. Todos os instrumentos estão em seus devidos volumes, com timbres bem agressivos. Óbvio que poderia ser bem melhor, mas está em um nível muito bom.

Morfolk
A arte da banda, feita por Daniel Sanchez (baterista do grupo), ficou simples no encarte, mas a capa é muito boa, bem entrosada com a proposta sonora do grupo. Proposta essa que é honesta e íntegra à toda prova, mas cujos arranjos e dinamismo musicais mostram uma banda madura e que sabe o que faz.

Em oito músicas com duração média de 4 minutos no máximo, o MORFOLK se sai muito bem. Abrindo com uma introdução soturna, “Shadows of Fear” é uma canção que mostra andamento mediano e empolgante, com ótimo trabalho das guitarras, enquanto “One Against All” tem uma levada mais abrasiva e azeda, com ótimo trabalho dos vocais, e surgem os famosos solos “guitarra-sendo-enforcada” que os fãs adoram (mas não isentos de certa técnica e feeling). Em “Hate Beyond the Pain”, o grupo já dispara para a pancadaria aberta e sem dó, onde baixo e bateria se destacam bastante pelo peso e técnica. “Desordem” (sim, a letra é em português) começa mais focada em peso e cadência, mas logo vira uma canção com velocidade mediana e toques de Punk/HC, ótima para slamdancing nos shows, e “Alienação” é outra cantada em português, com um andamento bem mais abrasivo e peso à lá BENEDICTION antigo, com belos riffs. “W.W.W. (World Wide War)” é basicamente a mesma canção do EP “Prelude...” de 2012, embora regravada e com peso adicional, ou seja: pancadaria para todos os lados, assim como “BloodLust” (esta mostrando um assalto sem dó dos vocais e bateria). Fechando, a explosiva e rápida “Reign of Terror”, um soco de brutalidade de quebrar os dentes, com guitarras arrasadoras.

Realmente, “...Until Death” é um ótimo disco, e mesmo sem apresentar nada de novo, é uma declaração antêmica, ou seja, o MORFOLK é Death Metal “Até a Morte”!



Músicas:

01. Shadows of Fear
02. One Against All
03. Hate Beyond the Pain
04. Desordem
05. Alienação
06. W.W.W. (World Wide War)
07. BloodLust
08. Reign of Terror


Banda

Walter Rômulo – Vocais 
Reinaldo “Tio” – Guitarras 
Gabriel Grisolia – Guitarras 
Ryan Roskowinski – Baixo 
Daniel Sanchez – Bateria 


Contatos:

Metal Media Management (Assessoria de Imprensa)