28 de jun. de 2017

ISAURIAN - All the Darkness Looks Alive (EP)


2017
Independente
Nacional

Nota: 8,0/10,0


Tracklist:

1. Hologram
2. Way Down
3. Golden Sky
4. Hologram (Jesu Remix)


Banda:

Jorge Rabelo - Vocais, guitarras
Vicente Jr. - Baixo
Pedro Gabriel - Teclados
Guilherme Tanner - Bateria


Contatos:

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Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


O cenário Metal do Distrito Federal de nosso país é, antes de tudo, extremamente fértil e já deu nomes como MIASTHENIA, P.U.S. e DARK AVENGER ao país. Mas sempre parecem surgir novos nomes, e eis que surge um nome promissor nas terras do Planalto Central: ISAURIAN, que chega com seu primeiro trabalho, o EP “All the Darkness Looks Alive”, recém-lançado no formato digital.

Aqui, temos um misto de Doom Metal com enfoques experimentais modernos, lapidando uma identidade para o trabalho do quarteto. Ao mesmo tempo em que é extremamente denso e pesado, é experimental e envolvente, em um autêntico monumento à criatividade. Em alguns momentos, vemos clara referência ao trabalho mais Progressivo do OPETH, logo é bem ganchudo.

Produzido pelas mãos de Jorge Rabelo (guitarrista/vocalista do quarteto), gravado por Pedro Tavares no estúdio 1234, com mixagem e produção adicionais feitas por Rhys Fulber e masterização de James Plotkin. Tanta gente junta só poderia resultar em uma qualidade muito boa, antenada com que a banda necessita e clara para que possamos compreender o que o grupo está fazendo, embora os timbres de bateria pudessem estar melhores.

Com esse jeitão introspectivo e melodioso, mas soturno e azedo de doer os dentes, o ISAURIAN vai nos tomando graças aos belos vocais limpos (embora existam timbres mais agressivos vez por outra), riffs de guitarra bem pesados, baixo e bateria muito bem entrosados na base rítmica e arranjos de teclados que preenchem sabiamente os espaços necessários. Ainda é jovem e tem muito a evoluir, mas já está em um nível muito bom.

“Hologram” começa com um jeitão suave, mas logo ganha peso e toques bem experimentais, com riffs de guitarra muito bem construídos, mesmos elementos de “Way Down” (que é um pouquinho mais experimental, mostrando ótimos vocais limpos). Certa complexidade musical aparece na pesada “Golden Sky”, onde os teclados participam bastante da ambientação como um todo, e a base rítmica faz um trabalho muito interessante. E fechando, temos “Hologram (Jesu Remix)”, que nada mais é que a primeira canção com uma remixagem feita por Justin K. Broadrick, ganhando mais peso e ficando bem mais suja e soturna que a original.

No mais, o quarteto mostra personalidade e ousadia, e no futuro, tende a crescer mais e mais, tanto em termos de popularidade como musicalmente.

Ah sim: "All the Darkness Looks Alive" pode ser encontrado em todas as plataformas digitais, e abaixo, segue o link para audição no Spotify.


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